e o dedo sinistro apontava o alto,
depois pendia, acusava, movia.
Gira, gira, gira, gira!
Na outra ponta, pequenina,
a maçã encarnada girava,
brilhante de casca rodada,
Roda, volta, rodeia, vai…
em malabarismos equilibrada.
O solo p’ra baixo, a dureza, hop!
De um terceiro andar, à varanda,
cai não cai, caía quase.
Ela tonta e assustada.
Ele divertido, a par de nada.
O medo, o medo, o medo,
salta não salta, a dureza, não!
A par de nada… esborrachada.
E de volta à fruteira, ele continuava
o dedo sinistro apontava o alto,
depois pendia, acusava, movia.
Gira, gira, gira, gira...
15.04.07
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