O tempo livre da manhã cedo
ping
a
do beirado alaranjado
de telhas de meia cana
ping
a
porque molha tolos
por entre o café quente
do feriado enrolado
à janela fria que
pin
ga
quieto a ver a luz nos prismas
das pin
gas
que agarram a paz do dia intacto
São pin
gas de inverno
que então me acordam
porque decidem
pingar
potenciais e ideias
Resisto já sem café
mas os cenários do dia
pingam pingam
mais pesados
descaem-se do céu nervosos
pinga pinga pinga
O que vais fazer?
Como vais aproveitar
antes que acabe?
pinga pinga pinga pinga
Isto mais isto ou aquilo
pinga pinga pinga pinga
aqueloutro e mais três
pinga pinga pinga pinga
O dia é livre tudo é possível
pinga pinga pinga pinga
Que ampulheta é esta
que me chove cá dentro?
É tortura chinesa
Já não se pode estar só
sossegado?
Pinga pinga pinga pinga
Pinga pinga pinga pinga
Pronto, está bem, já fui.
Diz... Farsa!
12 de fevereiro de 2024
Feriado
7 de janeiro de 2024
Cisterna
Tudo o que não
fiz
acelera
somado a tudo o que fiz
mal feito
e atravessa-se à minha frente
e atropela-me certeiro
o peito
Nem o banco de jardim
me salvou do camião -
- cisterna
mergulho
na sua profundidade
escura
07.01.24
29 de dezembro de 2023
(Diz) Farsa, Origem da Alma
27 de dezembro de 2023
Sacode
O medo traz muitos olhos
a espreitar dos cantos
a insegurança e os perigos
Mas quando se fixa
como ângulo de visão
torna-se os olhos de ler a vida
e deturpa a luz
como mágoa
gelatinoso, azedo, arrastado,
ou exuberante aos gritos
Deturpa até as sombras
povoadas de "ses"
e relê toda a estória
O medo filtra as papoilas
o ritmo das borboletas
e escoa a dor
para a chávena de beber certezas
cheias de razões
deitando as borras no lixo
Quando o medo se fixa
e o medo são olhos vesgos
e o medo entupiu os filtros
é inútil
estragou-se
está na altura de o desencravar
de deslocar os ângulos
agitar tudo
e olhar por outro prisma
Sacode!
28.12.23
24 de dezembro de 2023
9 de dezembro de 2023
Bétula Branca
Ensinaste-me na Serra a escrever
na casca da Bétula Branca
Mais tarde ofereci essa ciência ao Amor
e com surpresa ele aprendeu
Foi por isso que recebi as Cartas das Cascas
que guardo numa gaveta
Por causa de ti e de ti que não se amavam
Por causa de mim que amava os dois
Por causa da Bétula Branca
e dos seus costumes na Serra
Ainda bem que não me ensinaste a fazer chá
A Bétula Branca tinha perdido as palavras
e eu o encanto com que lhe toco
um encanto a segredar por trás das cascas
27 de novembro de 2023
O espelho: Artifício interligado
Off/ On
macaco de imitação
gerador de criação
Sem pulso/ Impulso
diferença de potencial
com potencial na diferença
Máquina/ Humana
artifícios interligados
por universos de dados
Alexa/ Ana
Siri ou Cortana servem,
sem ser à mesa, os Senhores
Chatbots/Operadores
precisos eletrões em dança
a linguajar nos corredores
Neurais/ Neurónios
por redes fundas a disparar
sinapses com alvo ao futuro
Chat GPT/ tanto a ler
só porque uma vez explodiu
um espelho na casa de Turing
É lógico/ às vezes
e pouco depois Macarthy IA
precisar de pentear as barbas
É Reflexo/ Real
da libertinagem de zeros e uns
na tela plana, espectro de luz
Algoritmos/ Alimentos
Digeres assim, DABUS?
Veremos
e entretanto a bolsa engorda
da cotação de empresas de
AI!
espelhos sem patente!
Ups/ hide down.
11.2023
23 de outubro de 2023
Nos trilhos da Estrela
Ao chegarvejo-te ao longeensimesmada gigante,Estrela minha, ascendente,e a cada sazonal regressotu quietado teu regaçoofertas-me os vales e montesde quem anseio um abraçodispões lagoas e fontespara desaguar do cansaçoe vestesa mais viva corrubra em matizes, no ocaso.Cerzida de urzee giestapor entre granitos roladosembalas os filhos nos galhosque resistem à raziade incêndiosacumuladosde solos abandonadose dos invernos de idadesa carpir-te de saudades.Serra que gera e que morresolidez que gelamas chove,ciclo natural de esperanças.Subo na tua mãoveredas,mourejo o coruto de Alfátimapelos figos que a lenda urde.Lá em cima, escuto o rumordas faldasdo Castro Verdee dos prantos que a penha verte.Depois, vigio a cabeçasem corpo, do velho, que falta,deve andar no pastoreio.E vou aoVale do Rossimespalhar-me pela água a meio.Por estradasesburacadaschego às Penhas Douradas.No maior Tor fico miúdae chamo, cheia de coragem:- Oh cântaroos!Os, os, os...Sussurra do além a paisagem.Atalho chalés e pinheirosfixa no Fragão do Corvoninho de rocha a apontarpara a explosãode relevodo Zêzere e do seu glaciar.Observoo Observatóriomas digo adeus ao cenárioquero ir ao Mondeguinhopara cumprir a tradiçãode o saltarao pé-coxinho.Invocação de água, evocasos fluxos da emigraçãoa esvaziar as barrocase a acelerar a erosão.Educasno desapegoaldeias, que perdem o jogo.Vem o fuscopiam sombraso fresco estala o calore surge a madrinha beirão teu dossel, Aldebarã,para aconchegar-teo burel.Traz leite da via de estrelase grilos no breu, a rebate.O tempo irrompe por dentro.Serra gigante, embrulhada,a dormirna diagonaldas sortes de Portugal.
15 de outubro de 2023
"O poema que não existe" da Grande Coisa
"O poema que não existe"🥰, uma homenagem da Grande Coisa a todos os poetas que lutaram contra regimes opressores nos séc. XX/XXI e lhes resistiram, bem como à beleza que perdemos quando foram torturados e/ou pereceram...
Podem ver a instalação no FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos 2023.
1 de outubro de 2023
Sair de Si
Nós,
redondos do ócio
de apenas estar,
inúmeros
planos
decepados.
Somente nós,
marcados dos anos
como dedos de ramos
ausentes das histórias
das árvores do teto,
que me espiam
solta na cama
a vê-los.
Nós
como olhos
maquilhados
a reverberar eras
concêntricas de esperas
de pinho ou carvalho
discretos nos móveis
atalaias de soalho
bulício de copa
cortada.
Nós
cegas feridas
de um corpo fixo
de raiz no relógio de areia
de química e micélio a conversar
sob o solo do bosque em rede.
É uma existência tão díspar
que apenas se concebe
ao sair de Si
…
e chegar
ao Dó
…
Sair é difícil
Há tantos
nós
15 de agosto de 2023
16 de julho de 2023
Polisulfato sódico de pentosano
duas rugas,
uma variz,
que soa mal sem
o plural,
mas esse que não venha
e se fique a veia,
só,
varicosa.
Por Guimarães!
Soam aqui ecos
Oh mano João!
Deve ser da idade
e da falta de exercício.
Prescrição da web:
corridas,
cremes impronunciáveis.
... penso é em férias.
Além de varizes,
o tempo também traz as férias.
16.07.2023
9 de julho de 2023
Meia-lua
ao vento,
11 de dezembro de 2022
Do Arco-da-velha
20 de novembro de 2022
Isto não é o ciclo da água
por baixo dos pingos da chuva.
Casacos e chapéus correm
fugindo dos pingos da chuva
e todos os preços sobem
por entre os pingos da chuva.
Não faz mal
que caiam os pingos da chuva.
porque as janelas fecham-se
por detrás dos frios da chuva
e a luz de casa reflecte-se
por todos os prismas da chuva.
É bonito.
Infiltração,
Evaporação e transpiração,
Condensação.
Entretanto,
cresce o lucro dos magnatas
infiltrado e de branca luva
e os rios enchem cascatas
e há homens que vivem na rua.
Nas TVs
digitais, sem riscos de “chuva”,
falam de uma recessão
e contam-nos, os manda-chuva,
que a guerra é a explicação,
não houve qualquer falcatrua.
Podia ser…
Infiltração,
Evaporação e transpiração,
Condensação,
Precipitação.
É Novembro,
nuvens precipitam-se em chuva,
tão natural como a água,
como a sede que a anseia e louva.
Só que a recessão é ambígua
repete-se
para quebrar a rima.
Repete-se para
partir o ritmo.
Não muda o compasso da chuva
mas atinge-nos caída “do céu”.
Faz parte de outro ciclo.
O da chuva é natural.
O da recessão,
não.
12 de novembro de 2022
27 de outubro de 2022
Até já, amigos!
24 de outubro de 2022
Naturalmente incorreto
Escrevi um texto
escrevi um texto há bocado
com toda a indignação das emoções primárias
bebidas em segunda mão no noticiário.
Nasceu-me um texto zangado
porque é em lutas que soluçamos os dias
com lentes parciais
Não lhes estou imunizada,
às emoções do umbigo,
às armadilhas de ser o ponto um
onde inicio os pensamentos que emano
ao emprenhar de ouvido
que eu
escrevi um texto zangado
que me emocionei demasiado
juntei três de ontem com um de hoje
que há egoísmos no seu resultado.
Envolvi-me demais e não vi as vistas largas
todos os pontos de todos os lados.
Não ficou bem estruturado.
O que escrevi é parcial e então podia apagá-lo...
Não está em mim
Vou lá
ou para que seja ignorado
Ele que se faça à vida
porque se assemelha a ela
incompleto e parcial
não só razão
Nasceu um texto mal formatado
que não era perfeito
ainda há bocado
10 de setembro de 2022
11 de maio de 2022
Anfiguri no séc. XXI
8 de maio de 2022
Desejo gelado
12 de abril de 2022
13 de março de 2022
Retrato repetitivo em geometrias de guerra (Perspetivas)
Vista explodida, sem paz
E...
mais crianças e mulheres…
Distanciam-se os viveres
sob explosões e ameaças.
São as mães, as tias e avós,
filhos, sobrinhos e netos,
de ontem rasgaram afetos,
vão juntos, sentem-se sós.
Atrás das mulheres vão
as crianças pela mão,
atravessando as fronteiras
que as designam estrangeiras.
São diagonais de longe,
retas que atingem de perto
uma alma surda que range
o destino feito incerto.
Atrás das mulheres vão
mais mulheres e crianças
com crianças pela mão.
É o feminino em fila
uma infância posta em linha
de fuga. A profundidade
sem convergência não tinha
um horizonte e esperanças,
pois quando esta se afunila
persegue-se outra verdade.
Vista explodida, loquaz,
da ilusão que se desfaz.
Na ampulheta se escoam,
quem sabe se voltarão,
as crianças e as mulheres.
Pra trás, fica a outra metade,
olhos d'água, ansiedade.
São vivos ou já cadáveres?
Homens cravados na terra
improvisados na guerra.
Entre três pólos opostos
as armas, nervos e sustos.
Cravados na sua terra,
perspetiva de três pontos,
homens forçados à guerra.
Peões num jogo maior
de forças e do agressor.
Há pólos na horizontal
de grilhões e fel compostos
muitas omissões e apostas
que os forçam à vertical
para não quebrar as costas.
Homens compostos de guerra,
entre três pontos, arestas,
cruzados sobre a sua terra,
tornam-se nacionalistas.
É deles o contraplano
cujo corpo apara o dano
e da vista militar
vem medo do nuclear.
Visão explodida, eficaz,
em peças mais um país.
No plasma, o olho de peixe
remonta o lego das peças
em notícias ao segundo.
Faz heróis, destrói esperanças,
há mortos, explosões e fumo.
Dicotomias com pressa,
(o complexo que se lixe)!
tudo é pra mostrar ao mundo,
menos o que não interessa
ao seu clicbait de consumo.
E por entre as distorções
surgem os glitches e falhas
das bocas de alguns cabrões:
“Lá vem uma, lá vão duas,
refugiadas a chegar.
Uma é minha, outra é tua,
com fome hão-de aceitar.”
(- Vão de retro, seus canalhas!
Hienas do patriarcado,
que vos mirre e caia o nabo!)
Em mesas, várias nações
infladas fazem gravatas
ao direito que sobeja.
Querem armas e sanções,
triste paz que se planeja.
E com preços a subir
é muita ironia ouvir
que o problema é rimar
corrupção com adesão.
Todos temos de mudar.
Foi esta explosão mordaz?
Ou fratal de humanidade
inconseguida, incapaz?
Queria ver o reverso
diagrama de construção,
de aceitação do diverso.
Viver sem rivalidade
no gasto e organização,
vista explodida, quiçás,
apta pra alcançar à paz!
9 de fevereiro de 2022
Striptease
Aos poucos dispo as peças,
disposta a um striptease...
de fés que usei ao segundo
no tempo em que amava o mundo.
Mas podem hoje cair lestas,
falta tesão que as suporte.
Não são valores em crise,
são trapos velhos, má sorte.
Sigo o ritmo em striptease
p'ra que cada fé deslize
com os acordes da Pop.
Tiro o altruísmo primeiro.
Agito-o ao som frenético
de um egoísmo genético.
A empatia cai por inteiro
e jaz de estertor artístico
pois repudiar é valor
se a diferença se estranha
e o indivíduo se entranha.
Depois desenfio o amor
dos fios do tear místico.
Sai devagar mas compensa,
tráz a paz da indiferença.
Como há muitas verdades
vou-as destapando à vez
p'ra criar afinidades
no logro e desfaçatez.
Por fim rasgo-me a coragem
que ainda agora me cobria,
faz-me parecer selvagem,
é mais moderna a fobia.
Nua por ti, finalmente,
Alma a cru, para agradar,
Sem nada, mal-afamada,
Mundo que encaro de frente,
não te consigo aceitar!
Só não me sinto culpada
e vejo então o meu fracasso:
Ficou a inocência escondida,
por dentro, e trás no regaço
a roupa que foi despida.
Diz que a vista e vá à vida.
09.02.2022
4 de fevereiro de 2022
Esfingimento
Nasço às vezes da
Quimera
de sentido e união.
Neta de cobra e
tufão,
gente absurda mas
sincera.
Ao nascer vou
colorida,
Pandora de caixa
cheia,
mas surgem questões à
vida
no real da caminhada
e vejo que estou
travada.
É isso que desnorteia.
Nasço às vezes da
Quimera,
irmã de quem me
restringe,
sou bloqueada p'la
Esfinge,
forçada a ficar à
espera!
Ela ordena
interrogações
E eu finjo, finjo em
vão,
que controlo as
emoções,
que sei respostas a
dar,
ou que elas, se
aguardar,
um dia me
encontrarão.
Nasço às vezes da
Quimera
e não sei o que lhe
faça.
Por vezes acho-lhe
graça,
outras, já me desespera.
Escritora
esfingidora,
que não pode ser
poeta,
esfinge tão
completamente
as utopias que sente,
em mitos questiona a
dor
para ver se se
liberta.
5 de outubro de 2021
A Garota Não, Mundo do avesso
A Garota Não, Canção sem final
24 de maio de 2021
Ideia Peregrina
(Ideia) Peregrina
um dia agarrou-se aos pés e então foi.
(Ideia) Peregrina
por aceiros e veredas até à estrada
deixando provisória a sua morada.
(Ideia) Peregrina
encantada a sós, só pela intuição,
essa abertura ao ser, impulso que mói,
aceno à esperança a pedir direção.
(Ideia) Peregrina
sem saber de chegada a lugar algum.
(Ideia) Peregrina
ocaso das grades, rasgo de vontade
de desatar no espaço a profundidade.
(Ideia) Peregrina
lançada inocente ao caminho de alguém,
largando as fronteiras do lugar comum
atrás de horizontes que ficam além.
(Ideia) Peregrina
esquiço indefinido de uma emoção.
(Ideia) Peregrina
desnudada ao acaso do que encontrar,
grávida do tempo que nos faz medrar.
(Ideia) Peregrina
silêncio exposto a qualquer elemento,
um pé após outro, agarrada ao bordão,
sob o calor, a chuva, a força do vento.
(Ideia) Peregrina
enfrenta as bolhas e o resfolegar.
(Ideia) Peregrina
tacteia num mapa, a sua alegoria,
a explorar por dentro a própria bizarria.
Porque uma ideia (Oh Peregrina!)
pode acertar o passo, se for assumida,
ou virar-nos tortos de pernas ao ar.
Uma ideia cerceia e expande-te a vida.
20 de maio de 2021
Dimensões na distância
O rio move miniaturas do outro lado da margem, do outro lado da planura riscada pelas rotas dos barcos. Entre cá e lá pardais e um cuco são maiores que um camião mas menores que um barco à vela. Um casal de borboletas persegue-se e brinca perto de uma laranja onde o ar se senta. Nenhuma caberia nas janelas dos apartamentos e casas bidimensionais do postal de fundo.
Dimensões.
A àgua separa. Mas o rio une.
O rio estabelece a dimensão sem dar uma escala à distância que existe entre as duas margens. A distância está em muitos pormaiores entre margens.
Há tantas margens.
Há margens salgadas entre a África e a Europa, o próximo oriente e a Europa. Da Europa não se vêem as outras margens do mediterrâneo. O postal da margem africana ou do oriente médio é impresso em papel ou transmitido numa parede.
Fazia falta ver a dimensão da humanidade ondulada na outra margem. Assim, as borboletas, os pardais e os cucos pacíficos parecem mais urgentes. Tornam-se maiores do que o desespero de quem encara as àguas sem o horizonte visível e se atira na esperança invisível...
A distância deturpa a visão.
A distância não é só física.
Há aqui dimensões em falta.
12 de maio de 2021
Adivinha
Qual é coisa, qual é ela...
Que corre veloz se eu subo nela?
Quando vou para a escola
Ou se regresso a casa
Trepo-lhe às cavalitas
E acelero na brasa.
A sua cor não importa
E nem se quer o feitio
com ela eu agarro o vento
Que me envolve macio.
No corropio das ruas
Sinto-me num trampolim
Pedalo com toda a força
Sentadinha no selim.
Na magia das duas rodas
Os raios giram nos eixos
Hipnotizando as pessoas
E nas calçadas os seixos.
Gosto tanto de andar nela
Que faz de mim uma atleta
A razão desta adivinha
Que é a minha bicicleta.
P.s. Inspirado por uma menina Síria que não conheço mas que em breve vai receber uma bicicleta 😁
Destaques
Feriado
O tempo livre da manhã cedo ping a do beirado alaranjado de telhas de meia cana ping a porque molha tolos por entre o café quente do feria...