da amora,
não compensar
a do espinho,
Só a fome
atreve a mão
a fazer-se-lhe
ao caminho.
Na abundância
da estufa
impera
o morango a pacote.
Não há razões
de ir à silva
e arriscar-se
num corte.
Dali se alimentam pássaros;
umas cansam-se
no chão.
Há uns radicais
que as comem,
em desportos de verão.
As outras minguam
sementes,
esquecidas já
do sabor,
sem vantagens de mercado,
que é quem
Nos Define o Valor.
Mas há quem guarde gatilhos,
antigos,
sem medo
aos espinhos,
e salive
por amoras silvestres,
mesmo que tenha...
mirtílos.
:)
Escrito hoje, mais um dia em que não comi amoras silvestres :)
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