A pele macia e dourada
do sol de verão
rasgou-se nos joelhos
e nas palmas das mãos
de encontro às pedras
e ao pó do chão.
É habito que esta estação
nos deixe a arder à superfície
mas este ano tem sido exceção.
Sinto o ardor e então
sorrio grata
ajoelhada na cova furtiva
ali desejo que esta metáfora
finde a anual tradição.
Já foi cumprida.
9 de setembro de 2024
Ardor de verão
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