Que venha a força…
de percorrer o mundo em grito!
Com a guerra nos braços e no músculo do coração!
Com a guerra que não mata,
com a guerra que constrói e luta,
independentemente das conotações das palavras,
independentemente dos julgamentos de valor!
Há paredes a derrubar e paredes a erguer,
se nos casebres nos entra o frio e a chuva!
Há árvores a abater e florestas a plantar,
se o clima e as gentes a não completam!
Há conceitos a partir e ideias a criar,
se os valores se agitam dentro dos sistemas!
Há estalos a distribuir e beijos a partilhar,
se os espaços se tocam e não se são indiferentes!
Com a guerra nos braços e no músculo do coração,
já não há Amazonas, nos entretantos do devir,
mas há auroras vermelhas que pedem resolução!
Chega de palavras!
Que venha a guerra na sua onomatopeia bruta!
Soem clarins e tambores!
Que eu grito e… fui!
24 de fevereiro de 2009
Grito de Guerra
(06.06.06, Coimbra)
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