Os dedos que tocam e exploram, aprendem. Os dedos que libertam
o som, nos instrumentos.Os dedos de mão aberta e mão fechada,
no violino, no cavaquinho, na concertina,na pandeireta, no adufe,
nas percussões,os dedos na Gaita e na fraita, os dedos nos paus
onde se não pode acertar. Os dedos que se mexem e entrelaçam.
Corropios de dedos também em abraços. Dedos de conversa e
amizade,dedos especiais em braços abertos. Dedos à volta de uma
bebida quente à chuva. Dedos de mãos dadas na dança e dedos que
estalam no ar.
Dedos das mãos que maravilham e constroem. Onde nada havia, tudo
se transformou e encheu. Dedos dos pés que nos carregam no
maravilhoso encontro e encanto de estarmos, de nos darmos, de
partilharmos, sempre ao som da musica de hoje e de antanho,
sempre na dança dos movimentos.
Bem haja a quem esteve nesta 3ª edição das Oficinas de S.
Martinho, a quem colaborou, se deu, nos deu! Acordo hoje com um
sorriso de orelha a orelha, desenhado pelos vossos dedos...
E mais, que entretanto veio à luz do dia... tivemos direito a artigo no Diário de Coimbra de hoje. Ora vejam...
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