13 de março de 2009
Ventos do Amor Universal no Ciberespaço
- Vou fugir.
- Foge, foge…
Vem ao topo do castelo,
onde o meu tubo amarelo,
solta bolhas de sabão.
Segue-lhes a direcção.
Saem vivas, diminutas,
Atrevidas, voam soltas
ou rebentam-se no chão.
Miríades de arco-íris rubicundo,
elevadas no ar, e dispersas p’lo mundo.
Mas sopra-se o vento suão,
e elas não chegam a Portimão.
- E a Albufeira?
Serão capazes, poderão?
- Talvez uma se perca pela beira,
De um fio de ar que subiu,
E assim elevada consiga
Encontrar quem o pediu.
- Onde? Onde?
- Às cinco da tarde à direita,
Se mirares na brisa estreita,
No topo da rocha maior,
Talvez te brilhe ao redor,
Uma bola pequenina,
Rodada de saia menina,
dançando de súbita cor.
Nota: Este texto merece uma nota pela experiência gira que foi dialogá-lo. Surgiu no msn, num dia de parvoeira mental em conversa com o dono do http://www.martelodaletra.blogspot.com/. Na altura, em 2008, eu não tinha blogue e foi publicado lá. Hoje tenho e quero-o aqui junto aos outros eheheh. Fica o vento universal a bater dos dois lados eheheh e a dispersar as bolas de sabão.
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